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Semana Santa:

Celebração da Paixão do Senhor

Numa sexta-feira Santa completamente diferente das anteriores, num contexto histórico que a humanidade esta vivendo, devido a pandemia do Covid-19, nenhuma celebração foi realizada com a presença de milhares de fiéis.

Este dia da Paixão do Senhor sempre é marcada pela quantidade de fiéis que participam das celebrações e das procissões de devoção popular deste dia.

A Sexta-feira Santa, no último dia 09 de abril, foi marcada pelo recolhimento e isolamento social, mas nem por isso, a comunidade deixou de participar. Centenas de paroquianos e pessoas da região participaram de toda a programação religiosa, pelas redes sociais da paróquia.

Durante toda a manhã, até às 14 horas houve a Vigília de Adoração ao Santíssimo, cada horário com a presença de até 6 membros de pastorais, que foram escalados, para não houver aglomerações.

Logo em seguida, Padre Walterlei e Antonio Marcos, iniciaram a Novena da Misericórdia. Serão 9 dias que antecede o Domingo da Misericórdia, que os fiéis rezarão juntos o terço da misericórdia, pedindo pelo fim da pandemia.

No horário central que marca este dia da Paixão do Senhor, às 15 horas, deu-se início, silenciosamente a Celebração.

Na homilia, ministrada pelo Padre Walterlei Anderson de Sá, destacou os três importantes momentos desta riquíssima celebração.

Primeiro momento é a Liturgia da Palavra, apresentado uma síntese da vida e da ação salvífica de Jesus. “Jesus é o Servo Sofredor que carrega os pecados da humanidade, como mostra a leitura do Profeta Isaías. Ele é o Rei Universal que dá a vida plena para todos, narrado pelo Evangelho de João, por fim, Ele é o Único Sacerdote e Mediador entre Deus e a humanidade, como relata a Carta aos Hebreus.

O segundo momento é chamada de Adoração da Cruz, nesta parte da celebração o sacerdote explicou que não adoramos a imagem em si, mas adoramos Seu ato de amor. “Jesus celebrou a sua Páscoa, ‘passando’ através de uma morte dolorosa e humilhante para chegar à Ressurreição. Ele honra a Cruz, por isso, adoramos e agradecemos a Jesus por seu Amor fiel”, destacou Pe. Walter.

O terceiro momento é o Rito da Comunhão, explicou que este dia não se celebra a Santa Missa, pois não é renovado, no Altar, o Sacrifício de Cristo na cruz, mas se faz comunhão do pão eucarístico consagrado na Celebração da Ceia. “Ao celebrar a Paixão e Morte de Jesus Cristo, deparamo-nos com a maior prova de amor que alguém poderia nos dar” – destacou o padre.

E usando as palavras de Santa Terezinha do Menino Jesus, disse – “Jesus arde de amor por nós. Olha a Sua Face adorável. Olha os Seus olhos apagados e baixos. Olha essas chagas. Olha a Face de Jesus. Ali verás como nos ama”.

No final da sua reflexão, Padre Walter comentou sobre assumir um compromisso com a causa de Jesus ao adorar a sua Cruz. “Daqui a pouco, vamos adorar a Cruz do Senhor. Ao beijar a Cruz, que assumamos o compromisso com a causa de Jesus Cristo, pela qual Ele deu sua vida por cada um de nós. Assim, sigamos o conselho de São Francisco de Sales: ‘Aconselho-te a oração mental e cordial, e particularmente, sobre a Vida e a Paixão de Nosso Salvador. Se frequentemente a contemplas na meditação, encherá a tua alma, aprenderás a Sua modéstia e modelarás as tuas ações pelo modelo das Suas. Ele é a Luz do mundo e n’Ele, por Ele e para Ele, devemos ser instruídos e iluminados”, finalizou Padre Walterlei.

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